Jogo e companhia, Lda.

E fui! Gente aos molhos, sol teimoso e caloroso [e tenho provas... nas bochechas, no nariz, nos braços], mas valeu a pena...
Bem, para dizer a verdade, já tive experiências melhores. Na primeira parte do jogo não vi rigorosamente nada! Minto, vi várias vezes o símbolo da Sport Tv 1 e outras tantas vezes o resultado do jogo [que, para cúmulo, não saíu do 0-0]. Nada mau. É nestas alturas que não me importava nada de ter mais 30 ou 40 centímetros...nestas e noutras, mas isso é outra história. Na segunda parte do jogo, a visibilidade tornou-se consideralvelmente maior, embora tenha sido preciso sacrificar pernas, pés e rabo.

Dei por mim a pensar nas coisas que as pessoas fazem para ver homens... a jogar futebol, claro! Alguém pensou noutra coisa? Eu até pensei, mas não fui muito bem sucedida, não vi nada assim de muito especial...

Quanto à companhia? Boa, muito boa, claro! :D  Venha o próximo... [e já repararam como fica tudo em família? Primeiro, os nossos irmãos brasileiros, agora os nuestros hermanos espanhóis... Mas... irmãos, irmãos, futebol à parte!]

Vá, nem tudo é mau...

Passei a manhã a fazer limpezas. Exausta mas satisfeita, por enquanto, achei que merecia o belo de um passeio pela praia. E assim foi. Maravilha. Entretanto, o aviso chegou "Ou vamos embora já ou temos de fazer uma visita ali à pastelaria.". E assim foi. Aí vai lanchinho na pastelaria. E aí vai [vão] calorias [aquelas que tinha perdido na manhã de limpezas] para o bucho [expressão que tenho lido por aí na blogosfera e à qual já me afeiçoei]. E se assim não foi, durante a sessão de ginástica, tratei do assunto certamente. Espero. Uma coisa é certa, com isto da ginástica regular, posso não estar mais magra, elegante ou tonificada, mas pelo menos também não fica pior! É isso e os momentos de descontracção e diversão que proporciona. É bom. E amanhã [ou hoje - depois de olhar para o relógio] ? Há jogo de Portugal e eu vou! Não à Àfrica do Sul, mas é quase a mesma coisa. Com menos vuvuzelas. Espero. A diversão e a boa companhia, pelo menos, estão garantidas!

... Pode ser sem título?

É impressionante como a vida nos prega partidas. Até aí tudo bem... só piora quando essas partidas, apesar de não serem o fim do mundo, o tornam mais frágil.

Tenho tanta pena (queria, mas não encontro palavra mais correcta para o que sinto) que os planos de alguém que nos ama profundamente sejam destruídos por actos inconsequentes. A vida não é um sonho e não é, nem de perto, semelhante àquilo que idealizamos... mas os pontapés, por mais ingénuos que possam ser, magoam, magoam sempre. 

Vai ser duro lutar contra essas expectativas (tantas e tão fortes), mas a vida lá terá as suas razões, mesmo que à primeira, segunda e terceira vistas não as consigamos perceber.

Eu entendo a tristeza, a raiva, a decepção, as dúvidas, juro que entendo e, mais que isso, compreendo... Tudo o que queremos que não aconteça, é o que acontece. A vida é que continua a provar a sua soberania e eu... eu quero continuar a acreditar que são apenas pedras que temos de recolher para traçar o caminho para a felicidade.

[ainda em estado de choque, daí o desabafo,

que há-de dar lugar a estados mais alegres

e descontraídos... assim espero.]

O Rapaz do Pijama às Riscas

Ontem estava especialmente sensível e o dia não foi especialmente fácil e tudo isto ou apenas o argumento do filme originou um vale de lágrimas na sala mais próxima...de mim.
É verdade, chorei baba e ranhoca, como há muito tempo não chorava por causa de um filme.
Adorei o filme, do ponto de vista artístico claro, pois a temática - o holocausto nazi - não tem nada para adorar. No entanto, é emocionante ver o retrato do holocausto a partir da ingenuidade de uma criança. As consequências dessa ingenuidade são terríveis, mas a sequência de acontecimentos, sempre a roçar o dramático, mantiveram-me pregada ao ecrã sem pestanejar.
Devo confessar que é dos temas que me captam mais a atenção, talvez por tentar insistentemente e em vão compreender tamanha crueldade, tanta falta de senso e de sensibilidade, tão pouco [nenhum!] amor ao próximo, sejam quais forem as suas diferenças e divergências.
Ouvi dizer [isto é, li...] que o livro no qual o filme se baseia, um romance de John Boyne, também é bastante bom. Aliás, e tal como acontece com a maioria dos filmes baseados em livros, parece que é, até, mais interessante. Ao contrário do que se possa pensar, consta que a história é abordada de forma simples, não fosse o narrador a criança que protagoniza a história, e é um dos livros que consta do Plano Nacional de Leitura do Ministério da Educação, destinado a leitura autónoma a partir dos treze anos.

Eu sou assim...

... morro de paixão, suspiro sem razão, sonho de alma e coração... e depois... fico por aí para não cair na tentação de fazer disparate, fico sempre à espera de algo mais que acaba por nunca acontecer. Ou porque as circunstâncias da vida não permitem ou porque penso Ah e tal, afinal não é bem aquilo que eu estava à espera. E deixo-me estar, quietinha, sugadita, para ninguém dar por mim. E se alguém der por mim, sou eu quem se camufla de repente, deixo-me estar, quietinha, sugadita... És muito simpático, mas..., mas eu não estou para aí virada e quanto mais insistir pior.

Sou esquisita? Sou. Sou exigente? Sou. Ou talvez não seja. Se é para ser feliz, tem de ser em grande e não quero fazer a coisa por menos. Ou vem como deve ser, pacote completo (ainda nem sombras do cavalo branco), tudo incluído, ou não vale a pena esperar e quero o que se arranja por agora [fala a minha voz desesperada - leia-se exagerada - por carinhos, miminhos e afins...]. Ou, e assim ficamos, deixo-me estar, quietinha, sugadita... que até é capaz de ser o melhor.

Numa só palavra? Aborrecido!

Boring, boring, boring... Em bom português, chato, chato, chato, tremendamente chato!

E estou a falar de quê? Do primeiro fim-de-semana das supostas férias (que de férias quase só tem o nome). Deixei-me estar, preocupada com as birras dos outros, preocupada com a falta de delicadeza para com os pseudo-problemas das pseudo-mal-amadas. Fiz planos, programei alternativas, como costumo fazer, para que depois saia tudo furado, tal e qual uma rede.
É certo que ninguém me obrigou a ficar em casa e agora sei que teria feito mil vezes melhor se tivesse resolvido sair de casa sem pedir opinião a ninguém. Mas não... e, no fim de contas, no final do dia, sei bem, vou estar arrependida e com uma certa dose de neura e os outros... já nem se lembram como foi...

Valha-me a gala do Achas que sabes dançar?, logo à noite, para descontrair e pensar que para a próxima corre melhor (se calhar).

Já fui (a propósito da Delícia Musical #20) !

Ah pois é! Este já cá canta (literalmente)...

Primeiro vou apreciar e depois é que posso comentar... Adianto, para aguçar a curiosidade, que alguns temas já soam no meu ouvido, o que só pode ser bom sinal. O álbum é em edição especial, pois, para além do CD com 14 temas, traz também um DVD com curtas-metragens relacionadas com as canções compostas, integralmente, pela Ritinha! Mais uma vez, primeiro vou apreciar... Sem pressas, dado que vou ter pela frente umas semanas de férias a modos que forçadas... Por um lado, não dá jeito nenhum, por outro, abençoadas sejam porque tenho pilhas de tralha para arrumar, organizar e, fundamentalmente, deitar para o LIXO!!! E, arrumações à parte, livros e filmes são sempre boas companhias. Ah! E posso passear de quando em vez também, claro, para não ganhar raízes... Alguma sugestão?! 

Às vezes...

... apetece-me estar onde não estou, qual aclamado tema do António (o Variações, não o Santo).
... apetece-me ser quem nunca fui, quem nunca serei, só para experimentar como seria.
... apetece-me partir para um lugar distante, sem deixar de estar aqui, perto de quem eu quero bem.
... apetece-me olhar e descobrir alguém novo, algo novo, capaz de transformar a minha vida de tal modo que já não me lembre de como ela era antes.
... apetece-me cobrir-me com um lençol para que ninguém me veja, mas mesmo assim consiga ver a luz que me faz sentir viva a cada dia que passa.
... apetece-me ser e não ser, ser isto e não ser mais nada.

[e apeteceu-me dizer isto...]

Delícia Musical #20

Já ia ali comprar os novos álbuns das meninas Rita Redshoes (Lights and Darks) e Katie Melua (The House)...

Enquanto isso, espreitem aqui o primeiro single do álbum The House.

As expectativas são grandes em relação às duas, uma vez que amei os últimos álbuns. Vozes doces, expressivas, letras com as quais me identifico.

Mas porque é que existe tanta gente parva na estrada? [o post não inclui resposta]

Ia eu descansadinha da vida, a uma velocidade normal e adequada ao local, quando um cromo num carro vermelho (pormenor de extrema importância...pode ser que ele se acuse) faz uma ultrapassagem perigosa, em que eu tive de travar para ele poder passar, uma vez que um carro da outra via já estava bastante próximo.
Ora, eu que não gosto de pessoas que acham que podem brincar com a sorte dos outros, fiz-lhe sinal de luzes... e o dito cromo, já a alguma distância, trava, coloca o braço e, consequentemente, a mão de fora e começa a fazer gestos, cujos significados não posso descrever neste blog puro e digno!

Será que estas pessoas não se apercebem que não são eles que deviam fazer os tais gestos?! Aliás, até deviam parar, mas sim para pagar um café ou um sumo ou uma água ou até, sem querer abusar, um almoço como gesto de agradecimento?!

Ide, ide com pressa e que a sorte vos continue a acompanhar... E eu não quero mal a ninguém, mas já diz a minha rica mãezinha: "Mais vale perder um minuto na vida, do que a vida num minuto"...

Digam lá que não é um bom sítio para fazer a sesta...

Modelo: Gata cá de casa

Cabelos: Pêlo da Gata

Maquilhagem: Nem Vos Conto

Cesto: Das Molas

Hoje até podem não reconhecer o teu valor...

... mas nada está perdido e, um dia, o dia chegará.

Exemplo disso é António Lobo Antunes, segundo o que escreveu na crónica para a Visão (n.º 900):

"A professora do primeiro e segundo achava que eu era um génio a escrever, fadado para altos voos, mas o professor do terceiro, quarto e quinto afirmou que as minhas redacções não valiam um chavo:
    - Isto é sujeito, predicado, complemento directo e ponto, não quero cá fantasias, levas um medíocre e vais com sorte
  
     de maneira que durante três anos não passei do medíocre e fui com sorte.
Entregava-me o ponto todo riscado [...]
    - Não me interessa a versalhada, interessam-me as oraçõezinhas
    
    e a mim interessava-me a versalhada, azar o meu. Pior que azar: estupidez minha:
    - És burro ou quê?
   
    e era burro de certeza porque as frases querem-se como deve ser."

Ainda bem que existem pessoas assim...

Pequenos gestos que podem fazer a diferença!

[Não deixem de visitar e de ajudar]

Questão com interesse relativo

Serei eu totalmente distraída e alienada em relação ao que se passa à minha volta...

ou...

existem pessoas que têm a mania da perseguição?

Balanço...

... deste fim-de-semana:

1. Parti um copo! - É certo que não era nenhum copo de cristal, proveniente das relíquias da família, que passam de geração em geração (não, até era bem ranhoso, assim em poucas palavras...). O aborrecimento maior do incidente é que tinha acabado (literalmente) de varrer a cozinha!
2. Parti um frasco de perfume! - Também não era nenhuma relíquia, nem era o último grito da perfumaria, mas... não era meu... e isso é que é pior! Tenho tantos que só estão a acumular pó e a servir de decoração na mobília... Porque é que a divindade encarregue de escolher as peças que alguém vai partir (!) não as escolhe melhor? Dessa forma até era um favor... 

Agora o fim-de-semana acabou. Mesmo assim, impõe-se uma questão (e uma resposta):

Podia passar o fim-de-semana sem partir nada?

Podia, mas assim não tinha motivo para escrever um post...

Sabias que...

... o governo de Inglaterra está a pensar atribuir subsídios às pessoas que sofrem de obesidade, caso decidam aderir a programas que levem à perda de peso?

O projecto-piloto já está em marcha.

E mais... cada objectivo cumprido ao longo do programa equivale a 495€ de prémio!

Mas estas medidas têm uma razão de ser: o governo quer inverter a actual tendência da população para a obesidade (as estimativas para 2050 indicam que cerca de 90% dos britânicos virão a sofrer da doença).

O que acham: boa ideia ou nem por isso?

Ai que rico feriado...

Venham mais feriados como o de ontem.

Começou com tendência a piorar, mas mantive os pensamentos positivos e a coisa melhorou substancialmente.
Conversas bem-dispostas, bom ambiente, gente simpática... livros novos! :D

Por falar em gente simpática, é sempre bastante agradável encontrar funcionários de pastelaria simpáticos e afáveis e, vá, como dizer...hmmm...giros! Faz bem ao ego, mesmo sabendo que essa é a função deles (para além de servir claro). Se pudesse atribuir assim um... globo d'oiro para o "Funcionário do Ano" (do ano!)... já estava nomeado e premiado (e isto não está de todo relacionado com o bom aspecto físico apresentado... bem, só um bocadinho, talvez...). Ah! E o lanche... o lanche também era bom era!

Fosse aqui ao virar da esquina e hoje apetecia-me ir lanchar outra vez... mas SÓ porque sou muito gulosa! :D

A propósito do Dia da Criança...

Existe algo melhor do que o sorriso e a gargalhada de uma criança?