domingo, 8 de novembro de 2009

August Rush - O Som do Coração


Ontem, além de ter passado uma noite bastante agradável, vi um filme simplesmente fantástico. É caso para dizer que "demorou mas foi" e o tempo que demorámos a escolher o filme valeu bem a pena. Definitivamente, escolhemos muito bem, chamem-lhe intuição ou apenas sorte.

August Rush - O Som do Coração, de Kirsten Sheridan, com Freddie Highmore, Jonathan Rhys Meyers, Keri Russell e Robin Williams, é um filme delicioso que reune muitos dos meus ingredientes cinematográficos preferidos: muita e bela música, uma pitada subtil de comédia, recheada de drama, coberta de romance.

Os momentos musicais são de ouvir e chorar por mais, desde as "improvisações" à música clássica, das baladas a toda a banda sonora - divino! Fiquei extremamente impressionada com a voz do actor Jonathan e, para o meu rol de canções predilectas, já acrescentei: "Something Inside" e "This Time". Já não quero parar de ouvir! Na minha humilde opinião, canta e interpreta os temas melhor do que muitos cantores que por aí (e por aqui) andam...

Se me dissessem para rever hoje mesmo o filme, não hesitava em aceitar tal proposta e aconselho-o vivamente, sobretudo a quem, tal como eu, aprecia os "ingredientes" do filme ou simplesmente não vive sem música!

Em duas singelas palavras: lindo e mágico.

Espreitem o trailer em http://www.youtube.com/watch?v=-5ab6RtA-KE e não se esqueçam de ouvir os temas principais!

domingo, 1 de novembro de 2009

Tempo para ler

Um dia descobri que, de facto, tinha tempo para me dedicar à leitura. Apesar de não ser uma devoradora de livros no sentido quase literal, pois até leio bastante devagar (comparando com outros casos), a verdade é que gosto bastante de ler. Sempre gostei. Mas do gostar ao praticar afincadamente passaram-se alguns anos... Depois veio a fase em que sabia que gostava e queria ler. Nessa altura não tinha tempo, embora lesse bastante para me cultivar, digamos, cientificamente.

Portanto, a leitura por prazer (enfim, ler aquilo que realmente escolhemos ou que, de uma maneira ou de outra, nos desperta interesse) só a faço, mais frequentemente, à cerca de um ano (talvez um pouco mais).

No início, uma amiga emprestou-me alguns dos seus livros, que fui lendo o mais depressa que pude para os poder devolver (e, acreditem, esta parte é muito importante). Confesso não sou "o Obikwelu" da entrega de livros... mas isso deve-se, em parte, à espécie de luto que faço entre cada livro. Explicando melhor, quando termino de ler um livro demoro alguns dias a começar o próximo. Das duas uma: ou o que li agradou-me tanto que tenho medo de que o próximo não lhe chegue aos calcanhares, ou então o que li não me agradou e não me sinto motivada para o que se segue.

É claro que o luto nem sempre é respeitado. E porquê? Se já sei que vou ter de estar à espera de algo e a melhor companhia é um livro, quebro o luto e lá vou eu para o próximo (mas penso duas vezes...)!

Passado uns tempos, comecei a investir em livros, por três razões:

1) Ter os meus próprios livros;

2) Ter uma "moeda de troca" para com a minha amiga;

3) Acho aquelas estantes que aparecem em filmes, séries ou telenovelas repletas de livros maravilhosas (sim, e atrás de algum deles está escondido um cofre).

Não se pense que gosto de tudo o que leio, mas também se não lesse nunca saberia...

Gosto sobretudo dos que me fazem sonhar, dos que me fazem viajar para o interior da história, dos que me fazem querer ser uma ou outra personagem, dos que me fazem esquecer onde estou... Gosto dos que me ensinam algo novo, dos que me inspiram, dos que dão esperança, dos que me fazem querer ler o próximo capítulo e depois o outro e depois o outro... Gosto dos que me fazem querer voltar ao início quando chego ao fim, daqueles que, no final, a pergunta que se impõe é "Já acabou?".