domingo, 24 de outubro de 2010

O momento certo

Os últimos acontecimentos da minha vida têm-me deixado com algumas dúvidas em relação ao tempo em que determinadas situações devem acontecer: É cedo demais?, Já devia ter acontecido?.
Sempre achei que cada caso é um caso e que, quando as situações vão surgindo, não são simplesmente imposta por algo ou por alguém, temos de tomar decisões e não ficar à espera do momento certo, pois aquele pode ser mesmo O momento.
Mas, sobretudo porque não vivo sozinha, há sempre opiniões diferentes acerca do que é cedo para acontecer ou não. E, mesmo quando acho que tomei a decisão certa, acabo por ficar a pensar no assunto...
Há uns tempos, li que só depois de noventa dias de namoro se deve dizer Amo-te. Ora deixem-me cá riscar os dias que faltam... Não achei uma estupidez muito grande, porque acho que é preciso ter certezas, não gosto de o dizer de ânimo leve, para mim acaba por ser algo que também se constrói, fruto da partilha de sentimentos e de momentos. Mas não sei se passarão noventa dias, poderão passar mais, poderão passar menos. A garantia é que, quando disser, vai ser sincero.
E este é apenas um exemplo.
Tenho passado algumas horas em casa do meu príncipe. Se pensasse no assunto há meses atrás, iria achar que é cedo de mais para o fazer. No entanto, ele mora praticamente sozinho (o que, parecendo que não, influencia), os horários de trabalho durante a semana são complicados e essas horas acabam por ser os momentos só nossos, caso contrário são divididos, quase sempre, com amigos e conhecidos.
Por isso digo que são as circunstâncias que fazem o momento certo. Estarei errada? É certo que é preciso existir algum bom senso, mas não ao ponto de existir data e hora marcada [exagerando um bocadinho, para dar dramatismo ao caso] para tudo.

1 comentário:

  1. Não há um momento definido. acho isso dos 90 dias uma treta. quem ama, di-lo e pronto. Claro que é preciso que se tenha certeza antes, mas também ninguém vai contar os dias todos até poder dizê.lo

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