Ainda consegui dizer Porta-te bem e ouvir, quase em surdina, Está bem...
E eu gosto tanto de abraços... quem não gosta?!
No final do jogo, recebi uma mensagem dele a dizer que a equipa ganhou 1-0. Depois das normais felicitações pela vitória e de perguntar se tinha jogado ou não, disse que quem marcou o golo foi ele. Entrou em jogo para o resolver, nos últimos cinco minutos, marcando o golo, o primeiro que marcou na equipa actual. E sabem que mais? Não se esqueceu de mim: na comemoração do golo, fez um gesto com as mãos, formando a inicial do meu nome, promessa feita no início da época e que só agora se concretizou, embora eu não estivesse presente. Disse-me ele. Eu acredito. E mais posso sempre confirmar um dia destes... mas preferia ter visto com os meus próprios olhos. E eu fui logo, toda babada, contar o feito à famelga. Acharam mais interessante [engraçado, vá...] a minha euforia [eu a comemorar o golo da equipa da terrinha?!] do que propriamente aquilo que contei. Who cares? É o amor...
Entretanto, houve tempo para uma [querida e fofa] crise de ciúmes por parte dele. Se por um lado, é bom saber que eles existem, por outro, não havia necessidade. Além disso, descobri que os homens nem sempre se defendem uns aos outros: dada a crise anteriormente referida, acompanhada de cara de mau e palavras tortas, um amigo do meu príncipe estava bastante preocupado, perguntando o que se tinha passado e dizendo vezes sem conta que ele devia tratar-me bem e falar comigo como deve ser. Achei amoroso da parte dele, embora tenha percebido que o rapaz estava carente, pois em circunstâncias normais um homem defende sempre o outro... sempre! Verdade?!
Depois, tentei explicar que tinha a certeza que existem casais que têm muito menos sorte do que nós em relação a isso. E para tornar a ideia mais clara, perguntei-lhe o que é que ele fazia se eu tivesse de ir trabalhar para o Alentejo, por exemplo [disse Alentejo como poderia ter dito outro sítio qualquer...]. Sempre com a resposta na ponta da língua, ele disse imediatamente que ia trabalhar para lá também! Não é o namorado mais fofo do mundo?! É!
Ontem à noite, estava a falar com o meu príncipe por mensagem e o meu cão estava maluco de volta de mim. Ele era lambidelas, mordidelas, roçadelas...mal conseguia escrever no telemóvel. Vai daí, comentei que o meu cão também devia estar apaixonado por mim [isto na sequência de mais um dos seus/nossos momentos românticos]. E que respondeu o meu querido namorado?! Só e apenas: "Tem bom gosto!".
Com estas coisas do amor e do regresso [atribulado, bastante atribulado] ao trabalho, a leitura tem ficado para segundo [terceiro e quarto] plano. Prova disso, é que o livro A filha da minha melhor amiga, que [para cúmulo] estou a adorar e que devorei quase até aos últimos capítulos, dura e dura e dura, quais pilhas Duracell.