Os homens sao estranhos. Digo eu. Pouco percebo de homens, embora esta seja uma informaçao confidencial. Ontem vi um antigo colega, pelo qual tive um fraquinho em tempos [ha seculos, para ser mais precisa. E como eu tinha problemas de vista nessa altura...]. Ao contrario do que me costuma acontecer, esse fraquinho era correspondido. O que importa: ele veio ter comigo e eu, nao literalmente, mandei-o ir dar uma volta ao bilhar grande. Ele, bastante indignado, perguntava-me se eu sabia mesmo quem ele era. Sim, sim. E insistia. Eu nem queria ser antipatica ou mal-educada e ainda tentei mentir para ver se ele me desamparava a loja com subtileza. Disse que tinha namorado. Mas tal e a loucura de eu proferir estas palavras que nem ele acreditou! E perguntava-me se eu me lembrava que tinhamos namorado [e obvio que temos conceitos diferentes de namoro...], o que so por si lhe dava o direito de ele se estar a fazer ao piso e, em consequencia, me dava o dever de nao o ignorar. Claro que nao. Que pensa ele? Que nao tive uma vida entretanto? Que parei no tempo porque deixamos de nos ver? E so porque ele apareceu lhe devo toda a devoçao do mundo e mais alguma? Nao. Babe, eu valho 3,10€! Nao e para todos, com certeza!
[os acentos...]
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