Foi bom estar, conversar e conviver com pessoas que sempre estiveram no meu coração, mas das quais, pelas circunstâncias da vida, me fui afastando. É bom saber que, apesar disso, sou sempre bem recebida, com gestos de afecto e palavras carinhosas.
- É verdade... devias ter imensas saudades!
- Lembrava-me de ti e pensava nisso muitas vezes...
- Pois, imagino, acordavas todos os dias a pensar nisso, não era?
[risos]
Adorei saber as novidades: os casalinhos, a vida profissional, as viagens, o regresso aos estudos, as mudanças...
Muitos também ficaram surpreendidos com o que tinha para lhes contar, embora eu ache sempre que não é nada de especial, não deixa de ser novidade e é sempre bom receber o apoio e perceber que estão orgulhosos de mim. Uma das pessoas com quem falei - daquelas de que nunca fui muito próxima, mas que no fundo esteve sempre lá - surpreendeu-me imenso com o que tinha para me contar, e foi a minha vez de me encher de orgulho por ela, mas fez mais que isso... surpreendeu-me com o que tinha para contar sobre mim. Eu consigo ir mais longe e ela acredita nisso muito mais do que eu própria.
Por outro lado, fui ignorada e tentei ignorar ao máximo duas personagens que por lá andavam... Só não pude deixar de pensar em como a minha vida amorosa é uma total e completa desgraça. [não tem piada, mas acabei de me rir com o que escrevi...] O que é que é suposto eu sentir quando um antigo namorado - que é só e apenas a minha relação mais longa [e de longa pouco tem] e intensa [para mim, está visto] - voltou para a namorada que tinha quando eu o conheci? E se, na altura, era visível que a relação não tinha pernas e pés para andar, agora parece que está para durar e notam-se [a olho nu e distante] bastantes diferenças [aparentemente, para melhor]. Servi apenas para mostrar aos dois que amor era aquilo que eles sentiam um pelo outro? Só perceberam os sentimentos quando se perderam um ao outro? Interferi na relação deles e isto é o que recebo em troca? A justificação para a ruptura nunca foi muito clara, pelo menos para mim, mas agora percebo que amor e paixão são sentimentos distintos e que nem sempre se misturam.
Não consigo deixar de pensar nisto [apenas quando os vejo juntos e, talvez, se isso fosse mais habitual também já me tinha habituado melhor à ideia], mas já segui, definitivamente, em frente... aliás, nem consigo perceber o que raio vi nele! O amor é cego e ponto final.
Não penses que serviste para lhes mostrar que amor é o que eles sentiam um pelo outro.
ResponderEliminarO que acontece é que as pessoas mudam, crescem, e uma relação que não fazia sentido há uns anos se calhar agora pode fazer quando as pessoas estão diferentes (não sei se isto sou eu a tentar me convencer de alguma coisa, mas a sério que eu acredito nisto).
Talvez tenhas razão...como disse, pelo menos enquanto casal, as coisas parecem funcionar de forma diferente.
ResponderEliminarMesmo assim,é aquela coisa,se fosse com outra pessoa...
certamente não serviste para ele "esquecer" a outra, ou um divertimento enquanto ele via o que sentia por ela. De certeza que se namorou contigo é porque gostava de ti pelo que és. mas se calhar aquela antiga relação não tinha ficado bem resolvida... com o tempo foram crescendo e tornaram-se capazes de funcionar melhor enquanto casal.
ResponderEliminarMais orgulho para a mesa 5, sff! Nunca fez mal a ninguém desde que não seja em demasia. Cada um é como é, e as coisas são como são. Só porque agora não tens ninguém, as pessoas não deveriam julgar. Ok, não quer dizer que na vida real seja assim, mas se calhar é mesmo porque essas pessoas não merecem a tua amizade. Have fun!
ResponderEliminarxx
É bom voltar aos velhos lugares onde fomos felizes ou tristes, se os enfrentamos é porque o que de bom ou mau se passou já só permaneça na memória e nas recordações.
ResponderEliminarMil pétalas...
Recordações tem dois pontos: um negativo, que faz a gente chorar e sofrer e outro positivo q é o que se tira de lição daqueles momentos, os quais ao vivermos não percebíamos o que nos fazia mal.
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